Museu José Malhoa com esculturas ao ar livre
O Museu prolonga a exposição de escultura para além dos limites do seu espaço interior, tornando efetiva a partir de 1959 a Exposição de Escultura ao Ar Livre no Parque D. Carlos I.
Englobando monumentos ou reproduções em bronze ou em pedra de esculturas existentes noutros pontos do país, a exposição mostra a diversidade temática da época e acompanha a evolução desde um Romantismo tardio até a um tímido Modernismo, não esquecendo manifestações mais recentes e abstratas. Uma atenção especial é reservada aos bustos de artistas cujos trabalhos encontramos entre a coleção no interior do Museu.
Cerâmica
O núcleo de cerâmica centrado na criatividade de Rafael Bordalo Pinheiro mostra uma seleção de peças de faiança das Caldas, coincidente com a época tratada nas outras disciplinas artísticas-meados do século XIX a meados do século XX – e valorizando os momentos importantes da sua evolução, com Maria dos Cacos, Manuel Mafra, Rafael Bordalo Pinheiro e seu filho, Manuel Gustavo, com Avelino Belo, Francisco Elias ou Costa Mota Sobrinho ou abordando a produção da cerâmica de autor, de que é exemplo Hansi Staël.
Encontramos ainda o conjunto único de cerca de 60 figuras em terracota à escala humana, distribuídas por nove cenas, recriação de extraordinária expressividade e valor plástico e iconográfico da “Paixão de Cristo”, por Rafael Bordalo Pinheiro.
Rafael Bordalo Pinheiro, Paixão de Cristo (1887-1899)
Nove grupos: cerca de 60 figuras, escala próxima do natural.
Terracota policromada.
Fotos: Museu José Malhoa